Algumas dicas para você encarar o novo ano numa boa.
28 de dezembro de 2015
21 de dezembro de 2015
Estagiário Também é Gente
Confesse. Quando você leu o título desse post,
imaginou uma garota ou um rapaz, nos últimos períodos da faculdade, tentando
buscar seu lugar ao sol nesse mercado tão saturado e competitivo, e tão afeito
a downsizings. Imaginou um texto
cheio de mimimi? Só que não. Continue lendo.
Essa história aconteceu com um amigo meu, o
Marcello Silva, veteraníssimo da publicidade carioca. Num papo de cafezinho,
ele mesmo me falou da sua angústia: “Sou um profissional com mais de 70 anos,
50 de profissão e ainda cheio de perguntas por fazer. Minha geração de
publicitários, com raras exceções, se intimida quando ouve falar em redes sociais
e coisas do gênero. Mas não se trata apenas de aprender o jargão, o importante
para mim seria assimilar as inúmeras e incríveis possibilidades de combinação
dos recursos possíveis com respeito à comunicação.”
Foi daí que ele começou a introjetar a ideia de
que deveria fazer algo a respeito e que não dava para esperar mais. Seguindo
sua intuição, não deixou escapar uma oportunidade de ouro. Conheceu um
parceiro, da agência digital Métrica, o Derick Lemos, numa ocasião em que ele
vinha entregar uma proposta para a sua agência e ... pimba!, pediu um estágio a
ele. O rapaz ficou surpreso pelo inusitado da coisa, mas também curioso para
ver no que dava. Apressou-se em dizer que iria consultar sua equipe para saber
como eles entenderiam a presença de um profissional com tantos anos de janela
no meio deles, estagiando. Segundo o que se soube, a galera assimilou rapidinho
o fato e logo queriam colocar tudo em prática: “quando é que o coroa começa,
amanhã?”.
![]() |
Marcello e a rapaziada da Agência Métrica |
E aí, gente, é ou não é uma história e tanto?
Integração, comunicação, assertividade, coragem, inovação, quebra de paradigmas
e muito mais.
Que venha 2016!
14 de dezembro de 2015
Atendimento Sem Mágica Nem Truque
Texto extraído do livro "Fazer Acontecer.com.br", de Julio Ribeiro. Uma lição de mestre para quem acredita na competência em detrimento do truque.
10 de dezembro de 2015
O Brief Criativo
Já parou para pensar que o brief criativo é uma peça publicitária? Claro que sim. Embora ele não seja veiculado - e os consumidores nunca saberão que ele existiu - essa peça desenvolvida internamente na agência é mandatória para o bom desenvolvimento de qualquer campanha.
Quem é que dá o pontapé inicial para a produção dessa peça? Acertou, se disse Atendimento!
O verdadeiro objetivo dessa ferramenta é compartilhar informações valiosas, criar consenso, alinhar expectativas e estabelecer objetivos claros para todas as partes envolvidas no projeto, tanto da parte do cliente como da agência. É no brief criativo que a gente deve informar O QUE deve ser dito para que a criação resolva COMO será dito.
A qualidade do brief é proporcional ao trabalho criativo que dali deriva. Brief ruim, campanha ruim, simples assim. Portanto, é trabalho que jamais pode ser negligenciado ou relegado a segundo plano.
Existem vários modelos de briefs criativos. Muitas agências desenvolvem o seu próprio modelo e constantemente revisam esse documento, aperfeiçoando-o. Há quem critique o uso de modelos prontos alegando que eles podem engessar o pensamento, em vez de ajudar. É claro que o que menos importa é o modelo de formulário em si, mas o formulário realmente ajuda no raciocínio que cada um desenvolverá a partir dali. É essa a função desse documento e é por isso que ali constam determinados tipos de proposições e perguntas que visam a ajudar o raciocínio de quem o escreve.
Quer entender melhor do que estamos falando? Veja abaixo alguns modelos que selecionei e traduzi. Você vai notar que eles se parecem muito, que no fundo as perguntas ou tópicos são apresentados de forma mais resumida ou mais abrangente, mas todas levarão ao mesmo caminho. Se a sua agência não tem um modelo próprio, você pode se inspirar e construir um a partir daqui. Divirta-se e faça bom uso!
Quem é que dá o pontapé inicial para a produção dessa peça? Acertou, se disse Atendimento!
O verdadeiro objetivo dessa ferramenta é compartilhar informações valiosas, criar consenso, alinhar expectativas e estabelecer objetivos claros para todas as partes envolvidas no projeto, tanto da parte do cliente como da agência. É no brief criativo que a gente deve informar O QUE deve ser dito para que a criação resolva COMO será dito.
A qualidade do brief é proporcional ao trabalho criativo que dali deriva. Brief ruim, campanha ruim, simples assim. Portanto, é trabalho que jamais pode ser negligenciado ou relegado a segundo plano.
Quer entender melhor do que estamos falando? Veja abaixo alguns modelos que selecionei e traduzi. Você vai notar que eles se parecem muito, que no fundo as perguntas ou tópicos são apresentados de forma mais resumida ou mais abrangente, mas todas levarão ao mesmo caminho. Se a sua agência não tem um modelo próprio, você pode se inspirar e construir um a partir daqui. Divirta-se e faça bom uso!
7 de dezembro de 2015
Caboré 2015 - Categoria Profissional de Atendimento
Esse ano, os três profissionais indicados concorrem pela primeira vez ao prêmio, então mais um motivo para conhecê-los através das campanhas.
Reparei que as campanhas dos três candidatos procuraram ressaltar suas habilidades na gestão de pessoas, na sua postura agregadora, no seu bom astral. Esse tipo de habilidade era também retratada nas campanhas de candidatos dos outros anos, mas havia uma ênfase maior no lado business, da gestão de negócios. Para quem acha que conhecimento técnico basta para ter uma excelente performance no desenvolvimento de negócios com os clientes, fica a dica. Habilidades pessoais, atitude e postura contam sempre. E hoje são extremamente valorizadas.
As agências traduziram essa habilidade de formas diferentes, mas todas elegeram suas páginas no Facebook como plataforma principal de divulgação (sem, contudo, produzir páginas exclusivas para os candidatos).
A campanha da Cecilia Cilento, da Loducca, enfatizou seu background como cliente. A intenção era atestar sua capacidade profissional pelo conhecimento dos dois lados do balcão. Foram diversos vídeos com testemunhais de seus clientes e colegas de trabalho. Uma campanha correta, que, mesmo repetindo fórmulas, deu uma ideia da capacidade profissional da Cecilia.

A campanha da Celina Esteves, da África, foi a mais interessante, na minha opinião. A agência posicionou Celina como "uma candidata suprapartidária", isto é, uma profissional benquista em todas as agências nas quais trabalhou, um exemplo a ser seguido.
A campanha foi composta por vídeos com depoimentos de profissionais de diversas agências e empresas pelas quais Celina passou, e abriu mão daquele velho ranço "bairrista", elevando Celina a um status de "unanimidade" no mercado.
A votação foi encerrada no dia 30/11 e agora vamos aguardar o resultado no dia 7 de dezembro.
Por último, queria terminar esse post com uma provocação: reparou na senioridade dos candidatos? É isso, gente. Sucesso não cai no colo do nada, tem que ralar, leva-se tempo para construir uma carreira de respeito. Não tenha pressa, faca o seu melhor e o resto virá. A experiência conta, principalmente na área de Atendimento.
2 de dezembro de 2015
O Papel do Atendimento Na Era Pós-Digital
Parece
que nosso papel vem sendo constantemente redefinido, o que nos deixa sempre num
estado de atenção e nos causa muitas dúvidas sobre que tipo de conhecimento e
habilidades devemos buscar para continuar a ser relevante, manter a carreira que
escolhemos, e continuar a contribuir positivamente para o sucesso do negócio de nossos clientes e
da agência na qual trabalhamos.
Uma coisa que vem impactando muito a função do Atendimento é a adoção de novas tecnologias na implantação de projetos de comunicação. Os clientes esperam do Atendimento conhecimentos sobre essas tecnologias? Devemos procurar entender tudo de digital?
A leitura que devemos fazer sobre a expectativa do cliente não é entender da tecnologia em si, mas sim
ter entendimento de como as plataformas de comunicação digitais podem
contribuir para o atingimento dos objetivos de comunicação de nossos clientes.
Dessa forma, seremos capazes de ajudar no desenvolvimento da estratégia de
comunicação digital e de gerenciar a sua execução, trabalhando lado a lado com
a mídia ou o departamento responsável pela área digital na agência ou com
fornecedores externos de tecnologia.
Qual o melhor curso a fazer? Depende de que conhecimentos você julgar que são os mais relevantes para o seu momento de carreira. Você pode buscar conhecimento nas áreas de seu interesse tanto no Brasil como no exterior, há muita coisa disponível (até mesmo de graça).
Se o seu objetivo é seguir na carreira de Atendimento, lembre-se que o seu papel é saber como juntar todas as peças para fazer boa propaganda, desde o insight, passando pela criação, até a mídia e o digital.
Isso, sim, vai fazer com que você seja um excelente consultor que ajudará seus clientes a implantar soluções criativas para a melhoria dos seus negócios.
Qual o melhor curso a fazer? Depende de que conhecimentos você julgar que são os mais relevantes para o seu momento de carreira. Você pode buscar conhecimento nas áreas de seu interesse tanto no Brasil como no exterior, há muita coisa disponível (até mesmo de graça).
Se o seu objetivo é seguir na carreira de Atendimento, lembre-se que o seu papel é saber como juntar todas as peças para fazer boa propaganda, desde o insight, passando pela criação, até a mídia e o digital.
Isso, sim, vai fazer com que você seja um excelente consultor que ajudará seus clientes a implantar soluções criativas para a melhoria dos seus negócios.
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