27 de fevereiro de 2020

E-book Grátis - Briefs Criativos

Já parou para pensar que o brief criativo é uma peça publicitária?

Embora ele não seja veiculado - e os consumidores nunca saberão que ele existiu - essa peça desenvolvida internamente na agência é mandatória para o bom desenvolvimento de qualquer campanha.

Quem é que dá o pontapé inicial para a produção dessa peça? Acertou, se disse Atendimento!

O verdadeiro objetivo dessa ferramenta é compartilhar informações valiosas, criar consenso, alinhar expectativas e estabelecer objetivos claros para todas as partes envolvidas no projeto, tanto da parte do cliente como da agência. É no brief criativo que a gente deve informar O QUE deve ser dito para que a criação resolva COMO será dito.

A qualidade do brief é proporcional ao trabalho criativo que dali deriva. Brief ruim, campanha ruim, simples assim.

Existem vários modelos de briefs criativos. Muitas agências desenvolvem o seu próprio modelo e constantemente revisam esse documento, aperfeiçoando-o. Há quem critique o uso de modelos prontos alegando que eles podem engessar o pensamento, em vez de ajudar. É claro que o que menos importa é o modelo de formulário em si, mas o formulário realmente ajuda no raciocínio que cada um desenvolverá a partir dali. É essa a função desse documento e é por isso que ali constam determinados tipos de proposições e perguntas que visam a ajudar o raciocínio de quem o escreve.

Quer entender melhor do que estamos falando? Preparei um e-book com alguns  modelos gringos que selecionei e traduzi.

Você vai notar que eles se parecem muito, que no fundo as perguntas ou tópicos  são apresentados de forma mais resumida ou mais abrangente, mas todas levarão ao mesmo caminho.

Se a sua agência não tem um modelo próprio, você pode se inspirar e construir um a partir daqui.

Faça o download grátis, divirta-se e faça bom uso!

11 de fevereiro de 2020

Quem é você na fila do pão? Ou Mais um post sobre recrutamento


Todo o santo dia vejo anúncios de agências que já começam o texto da vaga dizendo o que querem do candidato. Mas, o que o candidato quer quando busca uma colocação no mercado de trabalho?

Já pensou nisso?

O que será que acham os que – muitas vezes com uma tremenda animação – postam suas vagas? 

Que:
1.           É óbvio que todo mundo me conhece.
2.           Quem quer a vaga que vá atrás da informação.
3.           Devemos ir direto ao ponto para a comunicação ficar mais fácil de ser assimilada.
4.           Falar de mim é exibicionismo.

É sério, isso?

Quando você quer vender um produto/serviço não tem que apresentar os benefícios? Pois quando você posta a vaga da sua empresa, precisa fazer com que o candidato se interesse em aplicar apresentando em que tipo de empresa ele/ela vai trabalhar.

Você acha mesmo que a pessoa deveria se interessar pela vaga apenas pelo que se exige de conhecimentos e habilidades? Repare que não estou perguntando se alguém “poderia” se interessar pela vaga mesmo assim, mas se “deveria”. Porque poder, pode, claro. É o que acaba acontecendo até por falta de informação ou opção. Mas será que deve?

Sei que o nosso país está passando por momentos difíceis e que há muitas pessoas desempregadas. Mas, francamente, não posso acreditar que alguém aqui ache que isso seja justificativa para agir como se jogasse uma isca num lago com peixes famintos.

Não é legal agir como se estivesse fazendo um favor ao abrir uma posição. Ninguém deveria  pressupor que quem busca se colocar ou recolocar tenha que levantar as mãos para o céu porque, afinal, existe uma empresa recrutando.

Desculpe o desabafo, mas acho que falta o básico: se apresentar, dizer a que veio. Quem é você, como a sua empresa se posiciona, que coisas legais você pode dizer sobre ela (mesmo resumidamente) que encha os olhos daquela pessoa que você quer atrair? Quem é seu público-alvo, qualquer um que tenha conhecimentos e experiência ou a pessoa que dá match com seu jeito de lidar com os negócios?

Apresente-se. Depois, só depois, diga porque está em busca desse ou daquele talento. E diga o que espera dela/dele. Porque senão fica aquela sensação de que "não sei o que acontece, a gente dá tudo, mas o turnover é grande", ou "tivemos que despedir o cara porque não se encaixou na cultura da empresa" etc.

Será que tudo não começou na forma com que você publicou aquela vaga? Você pode não ter notado, mas não demonstrou o menor interesse em estender a mão e dizer: muito prazer, eu sou fulano de tal. 
E adoraria te conhecer.