13 de dezembro de 2018

A Mudança Parte de Nós Mesmos








Matéria do Papel & Caneta lista 25 jovens que em 2018 criaram projetos para ajudar a mudar aspectos do nosso mercado que precisam, definitivamente, de um novo olhar e ações imediatas.

Vale a pena conhecê-los e aos projetos que encabeçam. Link da matéria aqui.

29 de novembro de 2018

Palestra em SP: Sai Coração, Entra Cabeça

Vamos conversar a respeito da seguinte premissa: quando nos apaixonamos, deixamos de ver como as coisas são de verdade. Nos apegamos a ideias que não vendem, a equipe que não desenvolve, a clientes que não correspondem e a modelos de carreira que não nos servem mais.
 
O quanto isto dificulta nossa transição para um mundo novo que a gente ainda nem sabe como é?

Se você se interessa pelo assunto, associe-se ao Grupo de Atendimento e Negócios e, se estiver em São Paulo, apareça por lá (aqui).

Vai ser no dia 5 de dezembro, às 19:30h, na sede da MullenLowe.




22 de novembro de 2018

Webinário Sobre o Futuro do Atendimento

Aquela definição de que o atendimento zela pelos relacionamentos, e atende os clientes entendendo suas necessidades não morreu.  

Mas a forma de fazer isso, e o que os clientes esperam das suas agências vem mudando.

A evolução da atividade passa necessariamente pela mudança de modelos de negócios e do modelo de relacionamento entre os players do mercado de comunicação.

 

Vamos conversar sobre tudo isso num webinário, no dia 27/11, às 10 da manhã. Para se inscrever, basta clicar aqui. A participação é gratuita.

Esse webinário faz parte da Semana Da Gestão Para Agências promovida pela Operand.            Vai de 26 a 30/11, com webinários todos os dias, ministrados por várias feras do mercado.  Vale muito a pena se inscrever, e é tudo de graça!

21 de novembro de 2018

Atendimento. E Negócios

Grupo de Atendimento de SP incorporou a palavra Negócios ao nome, respondendo agora por Grupo de Atendimento & Negócios.
 
A inclusão da palavra “negócios” não é trivial. Ela ajuda a dar o real significado ao nosso papel.
É hora de deixar bem claro: somos geradores de negócios e gestores de negócios.

Negócios para a agência, negócios para os clientes.

Falando nisso, bora buscar que nossas agências incorporem também a palavra “negócios” à nossa função!

E se o/a gestor/a da agência precisar de um empurrãozinho, mostra pra ela/ele este vídeo-manifesto:




14 de novembro de 2018

Defina Atendimento

Ricardo Chester
O artigo  que você vai ler a seguir é do Ricardo Chester (foto), diretor de criação na AlmapBBDO. É para quem está precisando de um empurrãozinho para seguir a carreira. E para quem, mesmo após anos e anos na função, adora recordar como é bacana ser um bom Atendimento.

O texto foi originalmente publicado no LinkedIn, e Ricardo gentilmente permitiu que a gente publicasse aqui também. Valeu!


Atendimento.


Mais um artigo para meus jovens colegas publicitários ou para aqueles que estão na iminência de entrar no mercado das agências.

Mês passado recebemos uma delegação de estudantes.

Um deles, via inbox, mesmo sabendo que meu campo de atuação é a Criação, pediu minha visão sobre o Atendimento, área na qual pretende atuar.

Fiquei pensando numa maneira de atender esta demanda e, ao invés de listar uma série de atributos, lembrei de um profissional de Atendimento que eu conheço e admiro já há um bom tempo.
Motivado pela positiva reação do estudante, resolvi replicar aqui, de novo com a única intenção de jogar mais uma visão para que mais gente consiga construir a sua própria.

Muito bem.

Esse profissional de Atendimento que conheço simplesmente se recusa a dar um copypaste no documento do cliente quando monta um briefing assinado por ele.

Segundo esse profissional de Atendimento que conheço, se fizesse isso, ele estaria negando sua capacidade de refletir, contestar ou enriquecer um documento vindo de seu cliente.

Esse profissional de Atendimento que conheço dedica todo seu tempo livre dentro da agência a imaginar oportunidades de negócios para sua agência, além daquelas previamente solicitadas pelo seu cliente.

E faz isso com um simples objetivo: potencializar os negócios daquele cliente primeiro, em seguida o da própria agência.

Um dos caras mais criativos com os quais já tive a sorte de trabalhar é esse profissional de Atendimento que eu conheço.

Ele conhece o negócio da conta que ele atende como se fosse o dono ou o fundador daquele negócio.

Esse Atendimento me explica o mundo e os desafios do seu cliente com a paixão do próprio cliente.

Até por isso, é muito difícil discordar desse colega de Atendimento.

Simplesmente porque ele vive seu trabalho.

Esse profissional de Atendimento sempre resolve seus  problemas de prazo – e não são poucos -  de uma forma consciente e parceira.

Ele não blefa.

Porque, como se trata de alguém com sensibilidade e inteligência notáveis, sabe bem que o processo criativo nem sempre é uma linha de montagem. Muitas vezes, ele, o processo, emperra, o produto não sai como o esperado e, quando isso acontece, o cliente precisa esperar. Simplesmente porque acontece, dado que o trabalho de comunicação está longe de ser uma ciência exata calculada numa planilha de engenharia de produção.

Esse profissional de Atendimento que conheço faz questão de apresentar todas as campanhas que solicita para a Criação.

Esse Atendimento que eu conheço adora fazer isso. Porque sabe que sua função, a primeira e maior delas, é vender.

Vender um pensamento, um plano estratégico, um roteiro ou um anúncio. Vender com base, com argumentação. Vender com consistência. Vender como um publicitário que se preza deve fazer. Vender e fazer o negócio e a economia girarem, sempre.

Esse Atendimento que eu conheço poderia vender qualquer coisa.

E vende.

Ao agir dessa forma, ele se sente parte disso tudo, como realmente é.

Porque, e tem razão, contribui sempre para aquilo que a agência apresenta.

Esse profissional de Atendimento fica louco da vida quando sua agência precisa refazer um trabalho. Não que ele seja dono da verdade ou se ache assim.

É porque ele se também sente responsável pelo trabalho. Dói nele ver uma boa ideia indo para o fundo de uma gaveta. Dói nele uma chance de um trabalho bom morrer antes do parto.

Esse Atendimento que eu conheço sabe que um refazimento (palavra estranha, essa) significa prejuízo para sua agência, que não passa de um banco de horas e que, se não rentabilizar as horas de sua equipe, terá um resultado pior no fim do ano.

Aliás, uma das coisas que mais me chamam a atenção nesse profissional de Atendimento que eu conheço é a sua naturalidade.

A forma como ele não pressiona por prazos apertados sem sentido, não arma arapucas de agenda.

Esse profissional de Atendimento que eu conheço muitas vezes é um chato, um intransigente, uma mala. E vira-e-mexe discutíamos muito sobre pontos divergentes. Mas só sobre isso, sobre os pontos divergentes.

Uma discordância sobre o trabalho está a léguas de distância de se transformar numa discordância pessoal. Por mais personalista que seja o trabalho da propaganda.

Esse sujeito é fundamental.

Exatamente como é a função do Atendimento dentro de uma agência.

7 de novembro de 2018

Desafios, Oportunidades e Relevância do Atendimento

Uma das campanhas mais bacanas de 2017 foi a do bebê Johnson’s, que apresentou pela primeira vez uma criança com síndrome de Down como protagonista (link do filme).
Laura e sua cliente Ana Paula Fischer
Uma campanha com este teor e sensibilidade obviamente exigiu da agência e do cliente um cuidado mais do que especial. E é sempre interessante para nós, publicitários, conhecer os bastidores e personagens que “carregaram o piano” para que tudo acontecesse.

Essa história foi contada pela Laura Tieppo (aqui), que merecidamente ganhou seu passaporte para Cannes como premiada no Young Lions de Atendimento 2018. “ No meio a muita correria na agência, foi maravilhoso relembrar porque eu amo o que faço e que trabalhar com paixão é o que realmente faz o nosso trabalho se destacar e sermos relevantes, e acho que esse foi meu diferencial quando apresentei meu case para a banca. Mergulhei em todos os cases da minha carreira e tive a oportunidade de exercitar, reviver e relembrar o papel fundamental que nós atendimentos podemos ter nos projetos, e o quanto o conhecimento profundo do cliente, do negócio, e a persistência, conseguem transformar desafios em grandes oportunidades e momentos históricos para as marcas e nossas carreiras”, avalia Laura.

E Laura dá a dica para os leitores aqui do blog: “Se eu pudesse dar um conselho para quem pretende ir ao Festival pela primeira vez é: aproveite ao máximo o Palais e tudo o que acontece também fora dele, de reuniões a happy hours. A agenda é cheia de oportunidades incríveis para nos conectarmos com os melhores profissionais do mercado, aprender e conhecer muitas novidades.” E arremata: “Eu acredito que na extrema relevância do papel do atendimento, na agência, nos processos, nas decisões e na estratégia. Quanto mais holísticos formos, mais bem-sucedidos.”

Parabéns, Laura. E que continue com muito sucesso na sua carreira!

17 de outubro de 2018

Liderança Feminina no Atendimento



Quem trabalha em agência sabe que a maioria dos profissionais de atendimento é formada por mulheres, embora a maioria na liderança ainda seja de profissionais do sexo masculino.
Felizmente, a representatividade feminina está crescendo e aparecendo. 

E isso se reflete numa das premiações mais importantes do mercado de comunicação.
Pela primeira vez temos três indicadas para concorrer a Profissional de Atendimento no Prêmio Caboré*. São elas: Carol Escorel (Vice-presidente de negócios da Isobar), Cris Pereira Heal (Diretora executiva de atendimento da FCB ) e Sylvia Panico (Managing director da David). 

Se você quiser saber sobre como a liderança feminina pode influenciar positivamente os resultados da agência e anunciantes, dê uma olhada nesta entrevista em vídeo do colunista Adonis Alonso com a Carol Escorel (link).  

E parabéns a todas as indicadas!
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(*) O Prêmio Caboré, criado pelo jornal Meio & Mensagem, teve sua primeira edição em 1980. Premia anualmente profissionais, agências e empresários que se destacaram no mercado de comunicação. Finalmente, em 2007, o prêmio contemplou a categoria Profissional de Atendimento separadamente da do profissional de planejamento (até 2006 era tudo junto, refletindo ainda uma realidade que já não se aplicava às agências). Até 2017, em 37 edições, 10 mulheres foram premiadas na categoria.

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3 de outubro de 2018

Entrevista – Vencedora do Young Lions Fala Sobre Sua Experiência em Cannes

Luana Garcia Ferreira, vencedora do Young Lions de Atendimento.
O trabalho do Atendimento é difícil de tangibilizar. Muitas vezes, difícil de explicar.

Quando você vê uma campanha no ar, sabe que alguém criou, alguém produziu, alguém botou no ar. 

Mas o que fez aquele profissional de Atendimento para contribuir, que papel exerceu, e por que sua participação foi relevante?

Uma boa oportunidade para saber é dar uma olhada nos cases submetidos pelas duas vencedoras do concurso Young Lions de Atendimento, promovido pelo Grupo de Atendimento de SP (aqui e aqui).

Aproveitanto a deixa, batemos um papo com uma das premiadas, a Luana Garcia Ferreira (foto). Ela nos contou sobre a sua experiência em Cannes e de quebra ainda deu preciosas dicas para quem quer encarar o desafio de ser Atendimento hoje.

Dá uma lida na entrevista:

Katia Viola – Luana, primeiramente, parabéns pelo case #Somos Todos Hermanos. Incrível a trabalheira que deu e o resultado tão compensador. Agora, conta pra gente como foi sua experiência no Festival.

Luana – Foi minha primeira vez lá! É inevitável não se surpreender um pouco com a grandeza do festival, principalmente quando, na correria do dia-a-dia, não temos tanto tempo para analisar o que outras marcas e agências estão fazendo. Cannes é de fato a concentração das melhores campanhas e trabalhos do mundo e estar mergulhada nesse ambiente traz um pensamento inevitável de como nosso meio é relevante, não só em um contexto econômico, mas cultural e social. O próprio leão Glass é uma prova disso, uma vez que promove campanhas que usaram a criatividade para estimular alguma mudança cultural.

KV – Das atividades tão diversas do Festival, o que você destacaria?  

Luana – Já esperava uma grande atividade na cidade como um todo, principalmente de festas promovidas por veículos, produtoras, etc. Mas foi bem interessante ver como utilizaram seus espaços também durante o dia. Facebook, Google, Pinterest e outros promoveram uma série de atividades bacanas, que iam além da boca-livre. Eram despretenciosas, isto é, não eram tão sérias quanto às que o Palais oferecia. Experiências que iam desde a interação com ferramentas de suas plataformas até palestras/talks, shows, tudo sempre em linha com os valores e imagem de cada companhia. Um destaque foi o Google “Pride Day”, um dia totalmente voltado a celebração da diversidade e inclusão LGBT+.

KV – Que tipo de impacto o Cannes Lions teve em sua carreira?

Luana – Voltei de Cannes certamente mais inspirada, tanto pelos trabalhos extremamente inovadores como por profissionais (desde criativos, até atendimentos e clientes) apaixonados pelo que fazem.
O Festival reforçou uma tendência que já vinha notando aqui mesmo no Brasil, que é a integração de tecnologia (data) + criatividade. Em um meio onde o digital não está mais em ascensão, mas é uma realidade, estamos vivendo todos os dias uma transição muito clara quanto a presença da tecnologia – agora não só para garantir investimentos e mídias cada vez mais assertivos, mas também passando a guiar mensagens e criativos.

KV – O que você diria aos jovens executivos de conta sobre o momento atual do Atendimento, baseado no que pôde captar da atmosfera do Festival e também do que tem vivenciado na sua própria carreira?

Luana – Acredito que é hora de deixarmos de lutar contra uma tendência muito clara (que vai muito além da publicidade) e utilizar a data ao nosso favor. Na prática, isso demanda que criativos se abram para novos formatos não tão convencionais. Mas, antes de tudo, que atendimentos entendam essa mudança, se esforcem para se manter atualizados e em atualizar os seus clientes.

As possibilidades na propaganda se tornaram infinitamente maiores, mas com enormes desafios em uma era onde lutamos para conseguir 5 segundos de atenção do consumidor multitela. São muitos critérios para dar “check”, e isso requer profissionais que estejam antenados o tempo todo e saibam se adaptar a essas mudanças.

Acredito que isso implica numa mudança quase estrutural dentro das agências – onde um insight inovador passa a não depender apenas da criação, mas pode também vir de outras áreas.

O novo atendimento, na minha opinião, precisa estar à frente dessas mudanças e garantir que todos estejam a bordo desse novo momento da publicidade.
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