26 de junho de 2018

21 de junho de 2018

Todo Dia É Dia Do Mídia

Trabalhar com Gestão de Contas implica necessariamente em saber trabalhar em equipe. Durante o trâmite de um trabalho, você terá reuniões ou encontros menos formais com muita gente. Mas é bem provável que você tenha que “duplar” várias vezes com alguém de um departamento específico, isto é, ter encontros um pra um.

A pessoa da mídia é um desses “duplas”. O planejamento e a compra de mídia, enfim, pensar no mais eficaz mix requer sofisticação, elaboração e conhecimentos complexos sobre os meios. Essa pessoa tem isso tudo. Cole nela. Duple com ela.

Gestores de Contas também são responsáveis pelo plano de mídia

Como integradores de todos os departamentos e disciplinas, nosso papel é juntar as informações e costurar todas as pontas, discutir as melhores estratégias e táticas, ver a “big picture”, envolver todas as pessoas necessárias. Não podemos nos esquecer que somos os responsáveis finais por tudo o que é apresentado ao cliente, portanto somos os responsáveis também pela qualidade do plano de mídia que o cliente irá receber.

A melhor hora de brifar a mídia

Por incrível que pareça, não raro os mídias recebem um pedido de cunho meramente executor, o que os exclui do pensamento estratégico no processo. Costumo envolver a mídia desde a criação. Se é um job para uma campanha ou alguma peça que precisa ser veiculada, idealmente a Mídia deve receber pelo menos uma cópia do brief criativo para que, já naquele momento, comece o seu envolvimento com o trabalho, e dessa forma já ir pavimentando oportunidades para suas contribuições ao longo do processo criativo.

Olho no olho
 

Discutir pessoalmente o trabalho, em todas as suas fases, também é importante. Por isso, “duplar” com a Mídia é uma etapa que a gente não pode simplesmente abrir mão. O Gestor de Contas é a pessoa que mais conhece o negócio do cliente. Suas impressões, coisas que não estão escritas no briefing, podem ser passadas numa conversa e ajudar a nortear alguns caminhos. O planejador de Mídia está ali para identificar e ajudar a resolver problemas. Pode interferir no caminho do trabalho, desviando inclusive o curso de uma determinada ação. Ao ler o brief, pode sugerir a inclusão de peças diferenciadas, apontar o que não será eficaz, por exemplo. Pode apontar contradições, pode nos solicitar aquela informação que fará toda a diferença, e que talvez não nos tenhamos dado conta.

Plano de mídia nas mãos, vamos à apresentação
 

Em apresentações de grandes campanhas é comum a Mídia estar presente. Mas no dia-a-dia quem apresenta o plano aos cliente é o Gestor de Contas. Aí entra outro aspecto fundamental: temos que ser capazes de entender o plano para poder defendê-lo. OK, mídia é um assunto técnico. Mas você precisa saber traduzir essa linguagem. Para isso, precisa entender os princípios mais fundamentais do que está sendo sugerido no plano. Portanto, mais uma vez, “duple” com a Mídia. Reuna-se e faça todas as perguntas, tire dúvidas, esclareça todos os números e simulações e siglas do plano e o porquê delas estarem ali.
E, sim, prepare você mesmo um racional que explique a recomendação. A mídia tem a expertise sobre as melhores recomendações. Você deve ter a habilidade de explicitar isso através de um racional, de uma defesa escrita de forma inteligível. Mesmo que a Mídia te entregue um material com as devidas explicações, o formato final da apresentação provavelmente é você, o Gestor da Conta, quem vai dar.

Hora de brilhar
 

Nunca perca a oportunidade de mostrar ao cliente que existe pensamento estratégico de mídia. OK, há clientes que já vão estabelecendo onde querem veicular e como. Então, para que racional se tudo está estabelecido previamente? Uma dica: nesse caso, leve dois planos, o que o cliente pediu e a recomendação da Mídia de sua agência. É bem provável que tendo construído esse plano com o profissional de Mídia, você tenha preparado um racional que explicite claramente porque uma estratégia é melhor que a outra. O que vai fazer o cliente optar, é claro, pela recomendação da agência.

Por Último
 

Feedback sempre. Ao voltar das apresentações, reporte à Mídia o que aconteceu, como o plano foi recebido, se há algo a ser feito ou refeito, as críticas e, principalmente, os elogios. Isso é, também, parte fundamental do que eu chamo de “duplar”.
 
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19 de junho de 2018

O Mais Difícil é Conhecer-se


Li esta frase do filósofo grego Thales de Mileto: “A coisa mais difícil da vida é conhecer a si mesmo”. 

Isso me provocou a atentar para o ponto crucial do nosso trabalho: não há como se tornar conhecido sem antes conhecer a si mesmo. E isto implica em trabalho constante. Sabendo quem somos poderemos até mesmo determinar o que queremos que os outros saibam sobre nós, de que forma, quando e a que preço. 

Achei uma boa reflexão em tempos de redes sociais e afins. 

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12 de junho de 2018

Como Reverter a Insatisfação do Cliente

Todo Gestor de Contas enfrenta diversas situações difíceis no relacionamento com clientes insatisfeitos. No calor do momento ficamos em dúvida sobre como proceder. No final das contas, a responsabilidade por manter um nível saudável de diálogo, passando sempre a melhor imagem da agência é nossa.

A comunicação positiva é muito importante na busca de entendimento e de soluções ganha-ganha. A gente precisa investir nesse tipo de comunicação. Aprender a usar uma linguagem cujo foco é a resolução de problemas com empatia.

Li um artigo bem legal no Hubspot com dicas de 8 frases que a gente pode usar quando o cliente se mostra bem insatisfeito com alguma coisa. Gostei tanto que traduzi, adaptei em slides, e deixo pra você estas dicas bem úteis de como iniciar uma conversa positiva com um cliente descontente.



Se você gostou, compartilhe e vamos espalhar a cultura da positividade!

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5 de junho de 2018

O Brief Está Condenado à Morte?



O brief é uma peça publicitária, embora não vá ser veiculada. As pessoas consumidoras jamais saberão da sua existência. Mas quem trabalha com atendimento e gestão de contas sempre soube. E sempre soube também que boas campanhas derivam de bons briefs. Aprendemos na escola e na labuta das agências que qualquer peça ou campanha começa com um brief e que ele é superimportante para definir a estratégia de uma campanha. “Perde-se um tempo” no planejamento que é compensado depois pela eficácia na execução. Pode-se “demorar” para fazer uma pesquisa, checar informações, debater ideias e chegar a um consenso sobre a melhor estratégia, mas uma vez tudo definido, a possibilidade do resultado acontecer de forma rápida e certeira é grande.


Inutilidade do brief

Teve gente graúda dizendo que o brief não faz mais sentido. Foi em 2014, numa apresentação no Cannes Lions em que cliente e agência subiram ao palco e projetaram um slide que, traduzindo para o português, dizia “fo***m-se os briefs”. Os apresentadores Temple e Johnson (da RG/A e da Beats by Dre, respectivamente) lançaram a provocação para exemplificar como encaravam o desenvolvimento das campanhas. Em resumo, eles não viam mais motivos para que a agência dedicasse “tanto tempo” à construção de um brief estratégico. Segundo eles, há um processo de trabalho que propicia mais agilidade e eficácia. Consiste em ter a equipe de marketing do cliente e o time da agência trabalhando bem de perto, e de forma constante e colaborativa. Seria um jeito menos arcaico e menos burocrático, mais de acordo com as necessidades e demandas desses novos tempos.


Briefing, processo contínuo

Antes do brief final sempre existiu o processo de coleta e passagem de informações, troca de ideias, definições e redefinições. Isso não é nenhuma novidade. O que me parece que os apresentadores quiseram pontuar é que há uma forma de fazer com que esse processo seja mais ágil e mais fluido. Para isso, agência e cliente precisam abraçar uma dinâmica de trabalho com mais flexibilidade e integração. Flexibilidade porque tudo pode mudar a qualquer momento, e isso hoje faz parte do jogo. Integração porque todos têm de estar muito próximos para que as circunstâncias sejam avaliadas e as decisões tomadas mais rapidamente. Nesse contexto, um documento com uma estratégia final definida – o brief – talvez nunca chegue a existir, pois não seria mais factível pensarmos em “final”, somente em processo. Não existiria o brief como o conhecemos, mas um processo de briefing, contínuo.

Nesse contexto, talvez haja menos medo de errar e mais habilidade para aprender fazendo. Tudo muito lindo, claro. Também me parece que ninguém discorda que cliente e agência devem estar próximos, trabalhando como um time para um bem comum. Se, na prática, essa forma de trabalhar enfrenta barreiras (infraestrutura, disponibilidade, comprometimento, vontade, hierarquias etc.), talvez seja hora de refletirmos sobre como derrubá-las.  Mas antes de qualquer coisa é importante saber se faz sentido implantar um novo modus operandi na sua agência, e se é necessário, viável e desejável implantar esse processo em todas as contas da casa.
 
Só experimentando para ver. Ou você já ensaiou algo na linha e se arrependeu? Mais provável é que você já venha até fazendo algo semelhante e só não deu para preparar um Power Point impactante porque estava em processo contínuo de trabalho com seu cliente, sem tempo nenhum para pensar e preparar os slides da apresentação. 

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